31/12/2013

Dia do Apito!

O Natal é quando o Homem, hum hum, a Mulher, quiser.
Imbuída deste espírito, e inspirada numa expressão que uso muito ("chama-lhe o que quiseres, chama-lhe apito!"), a minha filha Dri decidiu que no sábado passado se celebrava cá em casa o Dia do Apito. Não podemos passar a noite ou o dia de Natal juntas, pelo que o Dia do Apito é uma festividade só nossa, trocam-se presentes, dá-se muitos mimos, fazem-se coisas giras e tudo acaba num jantar em casa do tio Di/o meu melhor amigo Diogo. O Dia do Apito é quando nós quisermos, só precisa de ser notificado aos demais participantes com 2/3 dias de antecedência, tudo muito informal. Há luzinhas, latinhas gourmet, saladas Vitaminas, o "Frozen" (a Disney já fez tãããoooo melhor) e puré de batata verdadeira à la Diogo. O Dia do Apito é uma maravilha. Ai é, é. Mas é só nosso. E repete-se quando quisermos. Pode ser já daqui a 3 dias. Vivó Dia do Apito!


Dia do Apito em versão "Punk Chic"
(se alguma vez me passaria pela cabeça que um dia calçaria esta botifarras...)
 

Dia do Apito: o dia em que usei uma espécie de Doc Martens
(que custaram para lá de uma fortuna nos saldos da Primark)
 

 Marta 3 D e Caracoletas das filha Dri
 
 

Marta e os D's
 

Para o disparate, with my BFF
 

Diogo, o meu best friend for ever
(solteiro e o melhor rapaz do mundo, meninas)

(My) Wonder Women: As Mangericas

Estava escrito nas estrelas que eu tinha de ir ao Coolares Market naquele sábado. Parece que Deus me reservou as melhores surpresas para os finalmentes de 2013.
Eu sou uma rapariga que não avança assim para um Mercado de Natal que se antecipa para lá de concorrido sem fazer o trabalho de casa. Pois bem, já sabia que queria um colar da É a Minha Mãe que Faz. E reservei de véspera uma écharpe (esgotou, raios) e um colar na Maria Mangerica. O que eu não sabia é que, além da Gaby (A Mãe), a Nonô tinha duas tias à espera e eu duas amigas: as Mangericas.
A Lucy e a Marta são a alma por trás - e ao lado, e em cima, e em baixo e à frente - da Maria Mangerica, uma loja cujo conceito adoro e encaixa na perfeição nos tempos que vivemos, e nos tempos que devem sair destes que experimentamos: "inspired in" - que é o mesmo que dizer, deixem lá de sonhar com a clutch Channel e levem esta por infinitos euros menos, que serve tão bem. E serve.
Na sexta-feira passada fomos almoçar as quatro - Lucy Mangerica, Marta Mangerica, Nonô e esta Marta que vos escreve - e passámos do almoço ao lanche e a um preview do jantar, num ápice. É que foram cinco horas a dar à língua no Austríaco - quando quiserem conhecer a Nonô, estamos no Austríaco, ao Chiado, onde os patudos estão em casa. Entraram-me pelo coração adentro quando, naquela manhã no Coolares Market, me "roubaram" a Nonô e tiveram a miúda ao colo quase uma hora. São absolutamente genuínas. Eu não acreditava que (ainda) havia pessoas genuínas, mas se o ano de 2013 me veio contrariar, as Mangericas confirmam. São mesmo amigas. E têm a força de dois furacões. São melhores amigas, sócias na agência de publicidade que criaram, Mangericas na Maria Mangerica. São empreendedoras e dão o peito às balas. Adoro pessoas que dão o peito às balas. Sem medos - melhor, com muito medo, mas sem temor. São bravas e corajosas. E são a semente da UWW. Elas é que não sabem. Nem vocês.
Como diria a Nonô, "o que é um UWW"? - a primeira grande resposta de 2014.


Lucy Mangerica, Nonô e Marta Mangerica



Tia Lucy Mangerica e a Nonô, que veste o presente de Natal das tias Mangericas!
 

Mangericarrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrr
(olha que quatro!)

Nonô no Austríaco a fazer sucesso


Nonô depois do Austríaco colapsada na cama da mãe!

27/12/2013

Os passeios do Vasquinho #1

Passear o Vasquinho à chuva e ao frio não é coisa que agrade a nenhum dos dois... mas tem de ser, o miúdo precisa do seu tempo e das suas coisas. Além do mais, quando o que se segue são duas horas de "vasculhagem" na Primark, para fazer outro rapaz muito feliz, todo o ar fresco é bem vindo. Orçamento reduzido + mega aquisições = miúdo feliz. Faz-se personnal shopping a troco de sorrisos, por estas bandas.

Ontem foi mesmo o dia É a Minha Mãe Que Faz! Cap Marta, só para mim, presente de Natal do meu melhor amigo, que é mesmo o melhor amigo do mundo. E arredores. Di, uma selfie para ti.

These boots are made for walking... Sem saltos, à prova de varizes, e já batidas para não magoar e palmilhar uma Primark em dia de primeiras reduções (o que eu desconhecia...) 
 
 
Hum, hum, passe a publicidade: Escapulário Espírito Santo da C.A.T., Lágrima de Cristal Petties Zen, da Petties Baazar, Coração da minha filha Dri, "M" muito antigo.

26/12/2013

(My) Wonder Women: A Mãe Gaby, da É a Minha Mãe que faz

Esta coisa da crise faz-nos mudar muita coisa em nosso redor, e em nós próprios. É uma questão de reatitude face aos outros: ou bem que se nos abre o coração, ou bem que ficamos mais desconfiados e zangados e ensimesmados. Quando acontece a primeira, coisas maravilhosas vêm a seguir.
A modinha dos mercados de rua, das feirinhas, das "garage sales" aportuguesadas são uma novidade kitsh das circunstâncias do país e dos nossos bolsos. E nenhum outro sítio soube encarnar esse espírito como o Coolares Market, na estrada da Malveira e Almoçageme.
Foi no Mercado de Natal do Coolares Market, dia 14 de Dezembro, que conheci a Gaby. A Gabriela Amado, a Mãe da fabulosa "É a Minha Mãe que Faz". Esta loja ancorada no facebook é conhecida por toda a Lisboa e arredores - menos por mim (sim senhora, D. Marta, isto é que andar informada sobre o que de bom sucede no país). Na véspera já tinha observado ao microscópio cada foto, a decidir que colar queria PARA MIM (sim, faço Wish lists no Natal e nos anos, para que ninguém se "engane") e estabelecido contacto. Problema: QUERIA TODOS. E ainda quero...
Lá fui eu logo cedo - o problema do Coolares Market é que enche até ao último milímetro de ar -, de melhor amigo ao lado e Nonô ao colo, escolher presentes de Natal para mim - um conceito muito diferente de ir fazer compras de Natal. Rumei logo às cores fortes dos colares antevistos da É a Minha Mãe que Faz. E encontrei a Gaby.
A primeira paixão foi a Nonô - a miúda faz um sucesso... onde quer que vá -, escolhi o colar em 1 segundo, e depois... foi empatia? Simpatia? Não sei. A Gaby é daquelas pessoas que vibram e brilham no meio do breu, até aos olhos de um cego. A boa onda, a boa disposição, o coração aberto e a "catatuisse" (= como uma catatua, falar pelos cotovelos), foram uns bons 40 minutos na conversa. Melhor amigo levou os sacos e foi tomar um pequeno-almoço; Nonô no colo de uma tia nova; eu e a Gaby a falarmos de tudo e tantas coisas como se nos conhecêssemos de outras vidas. Deve ser isso.
A Gaby é a verdadeira Wonder Woman: trabalha, é mãe, é a Mãe, é talentosa e maravilhosa, tem um sorriso enorme dentro dela. É generosa, ajuda a ajudar sempre. E é um poço de criatividade e força: espreitem as obras-mães dela, e imaginem-se a chegar do trabalho, ir buscar a filhota à escola, tratar das "coisas", por mãos e neurónios à obra e criar. Não é para todas. É para Wonder Women.

 

Eu e a Gaby com os meus presentes de Natal
 
Cap prenda do melhor amigo, Colar prenda Dele <3
 
A Mãe Gaby e a Nonô (a pensar que quer um colar para o tamanho dela, claro!)
 
Publicado pela Gaby no facebook dela... "Coração de Mãe não se engana", já diz a minha avó Luisa...
 
Queria para mim
 
Pois. Queria para mim.
 
Todos para mim. Era o ideal.
 
Pronto. Seria ideal para mim, mas é de alguém perto de mim.
 
 
 
 
 
 
 

25/12/2013

(Not a Wonder Woman) Só a Nonô é que pensa que sim


 
 
Sejam amigos da Nonô: www.facebook.com/paginadanono

A (minha) Família Escada

Há pouco mais de uma semana um "estranho" acaso do destino fez-me bater os olhos numa reportagem do Correio da Manhã: uma mãe, acabada de enviuvar, era atirada para uma situação limite, para lá do limite, com a morte do marido. Dir-me-ão que estórias tristes e difíceis são, infelizmente, aos milhares. Dir-vos-ei que os meus braços não chegam para abraçar o mundo, mas chegam para abraçar a Teresa Escada, o Hugo e o pequeno Afonso.
Senti - e sei lá porque é que senti - que alguma coisa tinha de ser feita. Sou uma pessoa bastante prática, e organizo mentalmente as necessidades dos outros com grande eficácia (claro, tinha de ser, é mais fácil esse pragmatismo e organização com os outros do que comigo...). Liguei para a redação do Correio da Manhã, pedi à jornalista que assinava a peça o número da D. Teresa Escada, liguei-lhe enquanto publicava um apelo na minha página no facebook e "tagava" meio mundo. Durante a conversa, de duas boas horas, criei um "evento" no dito facebook, recebi respostas muito imediatamente, ouvi, amparei com palavras, fui adotada e percebi, sem qualquer lamechice, que o maior contributo que podia dar para a felicidade daquela mulher, era ombro, mimo e presença. Como é que se equilibra a necessidade de - perdendo o orgulho, coisa que acho extraordinária face ao que o nosso mundo é - pedir ajuda porque estamos no limite e temos filhos para alimentar, e a dor excruciante de perder o Amor da nossa vida? A Teresa não perdeu o marido, perdeu o companheiro que pediu a Deus para esta jornada chamada vida.
A quantidade de pessoas que se reuniu em torno do meu apelo é fabulosa. Pessoas que conheço, pessoas que não conheço. Pessoas que são gente e têm o coração desempoeirado. Ontem, o Natal da família Escada foi muito diferente do que teria sido não tivessem os meus olhos pousado no Correio da Manhã. Só que o meu Natal, por isso mesmo, também foi muito diferente.

http://videos.sapo.pt/CmOd09PP56Am60mcbtcQ

(My) Wonder Women #1: A Catarina e a Madá

A minha irmã Catarina é mãe da Madalena Borda d'Água. A Catarina tem 29 anos, a Madá tem 3. Acabadinhos de fazer, com esta tia a tentar fazer-lhe as delicias e a adotar-lhe uma cachorrinha de raça FANTÁSTICA (o mesmo é dizer, estamos-nos nas tintas para a raça da miúda), a June - irmã da minha filhota Nonô.
A minha irmã Catarina é uma daquelas mulheres que me fazem engolir as palavras, as tristezas, os maus momentos, o cinzento-quase-preto dos dias maus. A Catarina é uma força da Natureza. Uma quase-super-mulher. Uma verdadeira Wonder Woman - e acreditem que o fatinho parco de tecido da super-heroína lhe assentaria bem (o que não é manifestamente para todas)!
A minha irmã Catarina sempre quis ser atriz. Corre-lhe nas veias. Dêem-lhe as tábuas, deêm-lhe o palco, que ela tem sede de ser outra, muitas. Apesar de todas as pressões e opiniões, de todos nós que queríamos fazer dela uma mulher "séria", com uma profissão "séria", a Catarina resistiu ao desengano de todos os achistas de trazer por casa - eu incluída - e tirou Teatro. A Catarina foi mãe da Madalena quando qualquer uma de nós acharia que era momento da "carreira", e sabia que o tempo não soprava em seu favor. É a melhor mãe do mundo. A Catarina é o dedo da mão que é não o pai, mas "a mãe de todos". Foi mãe dos nossos irmãos mais novos, o João, a Maria, o Afonso. É inspiradora para mim.
A Catarina sabe ser feliz. Dentro de todas as suas circunstâncias, fechada na sua ostra cheia de pérolas, na sua cabecinha preocupada com todos os outros, e a Madá e as tábuas. Faz de conta que tem um coração de pedra - mas aqui, sendo uma maravilhosa atriz, falha na representação e não me engana.
Daqui a uns anos, estarei a escrever o mesmo sobre a Madalena Borda d'Água.
A Catarina sabe ser feliz. E ensina(-me).

23/12/2013

Just A Showroom 12.12.2013: Natal em segunda mão

Cachecol  para ele, cachecol para a irmã Catarina, calções para mim, botas-que-são-feitas-para-eu-andar, e que já foram todos da Pépa Xavier e da Catarina Borga. Viva esta crise que nos faz menos orgulhosos da novidade dos tecidos e vaidosos do consumo com cheiro a novo.
Garage sales e 2nd Hand Xmas Shopping são a moda no Natal de 2013. Viva!

(Not a Wonder Woman) Só o Vasquinho é que acha que sim